quinta-feira, 30 de agosto de 2012

O país onde parecer é mais importante que ser


Piada do preço do carro importado no Brasil

- Numa edição recente da revista Forbes, o jornalista Kenneth Rapoza ironizou os preços exorbitantes que os brasileiros pagam pelos carros importados. Afinal, por que aceitamos pagar tão caro?
- (…) Entre outras razões, os brasileiros se submetem aos preços pois os carros são ‘bens posicionais’. A ideia é do economista inglês Fred Hirsch. O valor do bem posicional depende justamente da ‘exclusividade’, isto é, do fato de que os outros não têm acesso a esses bens. Quanto mais caro, mais exclusivo. Quanto mais exclusivo, mais status. E, portanto, mais poder para impressionar os outros. O filósofo francês Nicolas Malebranche dizia que o desejo mais ardente das pessoas é conquistar um lugar de honra na mente dos seus semelhantes. Essa é a ideia do bem posicional: o proprietário pensa que as pessoas passam a respeitá-lo e admirá-lo mais porque ele pode desfilar um carrão, uma grife, um luxo. Um copo de leite, por exemplo, é um bem normal. Se tenho prazer em beber um copo de leite todas as manhãs, isso independe do resto da sociedade. Se amanhã todo mundo beber um copo de leite igualzinho, o meu prazer não mudará uma gota. Mas suponha que eu sou um jovem ambicioso, trabalho 12 horas no mercado financeiro, ganho meu dinheiro honestamente e decido que a coroação da minha vitória será um automóvel caríssimo. Compro meu carro dos sonhos – um BMW, um Mercedes ou um dos carros mencionados pela Forbes – e, de repente, tenho um estalo: ‘Eu sou especial’. As meninas vão ver um brilho diferente no meu olhar, os amigos vão me invejar, os outros vão me respeitar quando passar na rua. Volto para casa feliz da vida. Mas, na manhã seguinte, acontece uma coisa estranha: todos os carros da cidade se transformaram em BMWs idênticos ao meu. E aí? Será que esse carro ainda tem a importância e o valor que tinha aos meus olhos e aos olhos dos demais? Ou será que o poder que ele me conferia simplesmente desapareceu? Pois é, desapareceu. Uma das melhores definições dessa ideia é do satírico romano Petrônio: ‘Só me interessam os bens que despertam no populacho a inveja de mim por possuí-los’. Isso foi dito na Roma antiga, há dois milênios. Uma passagem de Adam Smith, n’A Riqueza das Nações (1776), também ilustra isso: ‘Para a maior parte das pessoas ricas, a principal fruição da riqueza consiste em poder exibi-la, algo que aos seus olhos nunca se dá de modo tão completo como quando elas parecem possuir aqueles sinais definitivos de opulência que ninguém mais pode ter a não ser elas mesmas’. Essa é uma definição irretocável do bem posicional. Quer dizer, sim, compramos um sinal de opulência e de distinção, um prestígio, um brilho – embora muitas vezes sabendo que estamos sendo roubados. Mas, afinal, por quê? Beleza, poder e riqueza mexem com o psiquismo humano de uma maneira quase pré-racional. Não percebemos quão vulneráveis somos a esses apelos. Isso certamente não é de hoje. Ao longo da história, muitos pensadores se debruçaram sobre essa questão, a partir de uma perspectiva ética. Como entender o fascínio por beleza, poder e riqueza? Por que nos deixamos levar por essas promessas? Por que somos iludidos por esses bens posicionais?”
Do economista e filósofo Eduardo Giannetti, em entrevista à repórter Juliana Sayuri
BLOG  ARMANDO ANTENORE

Share/Bookmark

quarta-feira, 29 de agosto de 2012

29 de agosto: Dia Nacional de Combate ao Fumo


Cigarro não combina com a saúde do planeta. Nem com a sua.

Criado em 1986 pela Lei Federal nº. 7.488, o Dia Nacional de Combate ao Fumo, comemorado em 29 de agosto, tem como objetivo reforçar as ações nacionais de sensibilização e mobilização da população brasileira para os danos sociais, políticos, econômicos e ambientais causados pelo tabaco.

No Brasil,  o INCA é o órgão do Ministério da Saúde que coordena o Programa Nacional de Controle do Tabagismo. O Programa visa à prevenção e à cessação do tabagismo na população por meio de ações que estimulem a adoção de comportamentos e estilos de vida saudáveis e que contribuam para a redução da incidência e da mortalidade por câncer e doenças tabaco-relacionadas no país.

Dentre as atividades do Programa, incluem-se ações de educativas que objetivam manter um fluxo de informações contínuas sobre tabagismo. Os eventos e campanhas das datas institucionais, como é a campanha de 29 de agosto integram esse contexto e objetivam dar visibilidade à prevenção e ao controle do tabagismo.

A campanha deste ano, que dá continuidade à estratégia iniciada no dia 31 de maio – Dia Mundial sem Tabaco –, aborda impacto socioambiental da indústria, com destaque (conceito e imagem central) para as questões que afetam o meio ambiente. É uma campanha de massa, com foco no público jovem e adulto (aproximadamente de 16 a 50 anos), de ambos os sexos, incluindo fumantes ou não. A opção por focar o público jovem parte da estratégia para prevenir a iniciação e a experimentação (que ocorre principalmente na faixa etária de adolescentes e jovens, aproximadamente entre 13 e 25 anos). 

As ações desenvolvidas para a celebração do Dia Nacional de Combate ao Fumo este ano são:
• Lançamento do projeto-piloto do Curso de EAD Saber Saúde, dia 16 de agosto, no Paraná
• Exposição O controle do tabaco no Brasil: uma trajetória no Brasil: uma trajetória  - lançamento dia 27 de agosto na Estação Carioca do Metrô (RJ)
• Jogo on-line Agentes da Saúde – Por um mundo livre do cigarro - lançamento previsto para o dia 29 de agosto
• Divulgação de estudo do INCA sobre o uso do narguilé.


Share/Bookmark

terça-feira, 28 de agosto de 2012

Morte morrida, morte matada

Aldo Bizzocchi


Se "estar" indica estado transitório, e "ser", condição definitiva, por que se diz que alguém "está morto" e não que "é morto", se a morte é definitiva? Afinal, não é pela mesma lógica que se diz que fulano "está resfriado" (mal passageiro), mas "é diabético" (doença sem cura)? A razão é que "morto" é particípio breve de dois verbos em português: "matar" e "morrer". Portanto, "morto" significa tanto "matado" quanto "morrido". (Existe até aquela história de morte matada - acidente ou crime - e morte morrida - por causas naturais). Como muitos verbos em português admitem dois particípios, um longo e um breve (entregado/entregue, aceitado/aceito, pagado/pago, suspendido/suspenso, acendido/aceso, etc.), convencionou-se que, com os verbos "ser" e "estar", deve-se usar o particípio breve, e com "ter" e "haver", o longo. Mas, se digo que o leão foi morto pelo caçador, o que quero dizer é que o caçador havia matado o leão (o leão foi "matado" pelo caçador). Já se digo que o leão está morto, é porque ele havia morrido (isto é, está "morrido"). Logo, se, ao encontrar o cadáver do leão, eu dissesse que ele "é morto" em vez de "está morto", estaria me referindo à ação de matar e não ao estado de alguém que morreu.

Por sinal, um comentarista esportivo da televisão, aludindo, certa feita, à frase de Pelé de que no futebol é preciso matar um leão por dia para provar que se é caçador, disse que "neste campeonato, um leão é matado a cada jogo".

Fonte: Revista da Língua Portuguesa - 



Share/Bookmark

quarta-feira, 22 de agosto de 2012

IRANIANOS, NÓS NUNCA IRÍAMOS BOMBARDEAR O SEU PAÍS


“Às vezes eu vejo na TV um iraniano. Ele fala sobre guerra.
Tenho certeza que ele não representa todo o povo do Irã.
Se você vir alguém na sua TV falando sobre bombardearmos você… tenha certeza que ele não representa todos nós.”
O vídeo abaixo foi criado por um cidadão de Israel que resolveu demonstrar publicamente seu amor pelo povo do Irã.


Share/Bookmark

terça-feira, 21 de agosto de 2012

7 Ways to Annoy Interpreters




It is almost too easy to find guides on how to work effectively with interpreters. You can choose from videos, articles and even blog posts. What you don’t often get, however, is a guide on how to annoy interpreters and make sure that no one understands each other. You can rely on LifeinLINCS to fill that gap! This week’s edition will only cover conference interpreting, since so many of our previous posts have demonstrated how to annoy Public Service Interpreters. So here is our list of 7 Ways to Annoy Conference Interpreters.
7. Give them as little info as possible
We all know that conference interpreting is an easy job really. It’s not as if you needtraining or anything to do it. So, with that in mind, how better to wind up interpreters than to tell them as little as possible about the job you expect them to do. Surely, they can interpret fine without knowing what the conference is about. Obviously, they don’t need to know about any of the speeches. Their knowledge of mechanical engineering terminology will be just as good as their knowledge of critical theory, won’t it? After all, conference interpreters are nothing but walking dictionaries, aren’t they?
6. Read from a manuscript
There is nothing interpreters like better than a speaker whose intonation, speed and attention are knocked off course by the supreme effort it takes to read word for word from a manuscript. In fact, it is even better if you mumble while you read. That shows just how intent you are on getting things right. The best thing about reading from a manuscript is that it scores two goals with one shot: not only do you annoy interpreters, you also get to bore your audience!
5. Make sure they can’t see a thing
This might seem strange. Interpreters work with language. Surely they don’t need to see you too. Well, leaving aside for the moment the fact that not all language is spoken (e.g.sign languages), it is surprising how many problems you can cause interpreters when you make sure they can’t see you. Life gets even more fun if you are using PowerPoint or any kind of visual aid.
4. Tell rambling stories
Ah stories, the speaker’s friend. What better way to liven up a speech on yearly accounts than with a story of how you first met your accountant? Of course, with stories, the longer, the better! You see, the longer your story takes, the greater the risk that the interpreter (and probably also your audience) will forget what on earth you are on about. Plus, with the propensity of interpreters to actually look for the ideas behind your words, you get a decent chance of confusing them thrown into the bargain!
3. Hire awful equipment
To be fair, this one is harder to pull off nowadays with the range of companies supplying equipment that actually does what it says on the tin. But, if you can find booths that aren’t soundproof, headphones that have spiky edges and poor sound quality and desks that wobble loudly then you have the perfect setup to make life difficult for your interpreters. Top all that off with poor (or very loud) air conditioning and you can even make them sweat too! Fantastic!
2. Blame them when it all goes wrong
Now, if you combine all of the strategies above, the likelihood is that quality will suddenly become poor and the interpreters will begin to look forlorn and frustrated. You can alleviate this completely by telling the interpreters that all the problems and all the misunderstandings are their fault. Threaten to never work with them again if they complain. Call them unprofessional. It works every time!
1.    Call them “translators!”
Of course, if reading from manuscripts, given no information, and hiring awful equipment doesn’t get the required result, make sure you call interpreters “translators.” It shows that you care enough to not care about the difference between the two professions.
Editor’s note: the opinions given in the article above are not the opinions of the editor,Heriot-Watt University or even the author. Readers ignore the irony in the above at their own risk.
Author: Jonathan Downie

Share/Bookmark

Sorria. E o mundo rirá com você

A todo momento em nossas vidas existem oportunidades para iluminarmos nosso ambiente e as pessoas que nos rodeiam. Não precisamos de dinheiro, tempo ou muito esforço. Basta querer. Sorria e o mundo rirá com você. 
Share/Bookmark

quinta-feira, 16 de agosto de 2012

HERRA É UMANO

O eterno duelo entre a criatividade e os prazos de entrega.
Share/Bookmark

Leia


"Viajar pela leitura
sem rumo, sem intenção.
Só para viver a aventura
que é ter um livro nas mãos.
É uma pena que só saiba disso
quem gosta de ler.
Experimente!
Assim sem compromisso,
você vai me entender.
Mergulhe de cabeça
na imaginação!"



Share/Bookmark

terça-feira, 14 de agosto de 2012

Faça seu orçamento conosco!!!

topo end traducoes


A "E.N.D”, empresa de consultoria linguística, é composta por profissionais especializados e está no mercado há mais de 10 anos, oferencendo aos seus clientes serviços com qualidade, rapidez, confiabilidade e confidencialidade. Saiba mais em nosso site.

Nossos serviços:
Tradução e Interpretação Simultânea ou Consecutiva
para congressos, eventos, palestras, feiras, entrevistas coletivas, negociação comerciais, ou mesmo apresentações via videoconferência;
Tradução de textos gerais, técnicos ou juramentados
para as mais diversas áreas (exatas, humanas e biológica), compreendendo a tradução de manuais, livros, revistas, jornais, websites, artigos, teses, documentos, etc;
Interpretação e Narração
de textos;
Revisão
gramatical completa, re-estruturação textual, conformação ou formatação do texto segundo as normas da ABNT;
Transcrição, Legendagem e Locução.
end traducoes rodape contato

Share/Bookmark